sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Presidente da AJA se reúne com vereador Francisco Alves
O presidente da AJA (Associação Jaraguaense de Aquicultores), Eno Mathias, esteve nesta manhã no gabinete do vereador Francisco Alves esclarecendo a atual situação pela qual se encontram os criadores de peixe em Jaraguá do Sul.
Desde maio do ano passado, a AJA possui um veículo para a venda da produção. A iniciativa do Caminhão do Peixe partiu do governo federal, através da então ministra da Pesca, Ideli Salvatti. Outros 50 caminhões foram distribuídos no país. Porém, devido à demora para que a estrutura passasse a funcionar adiou o projeto para agosto. Em Jaraguá do Sul, a venda acontecia três vezes por semana em diversas localidades do município.
Segundo com o presidente da AJA, a partir daí os associados enfrentaram um novo dilema. Nos primeiros meses a procura pelo peixe fresco rendeu lucros à associação, mas no final de 2011 já apresentava prejuízos. “No último mês, vendemos apenas 500 reais, sendo que nos primeiros meses chegamos a 9 mil reais por mês”, enfatizou.
Eno ressaltou a concorrência clandestina. Para ele, os produtores que não estão associados não pagam impostos e estão funcionando de forma irregular, como é o caso dos pesque-pagues. O presidente diz não ser contra a venda do produto, mas de acordo com as normas da Vigilância Sanitária e da Secretaria da Agricultura. “A Prefeitura nos ajuda, mas necessitamos de fiscalização para combater a venda clandestina”.
Eno fez críticas com relação aos comentários de que o preço do peixe é muito elevado. Segundo ele, o preço do filé chega a 20 reais o quilo, porém o peixe completo não passa de 10 reais o quilo. “As pessoas não têm conhecimento do trabalho que o produtor tem. Temos custos para limpar e manter o peixe, além do transporte, pois temos um funcionário para dirigir o caminhão”, contou.
O vereador Francisco Alves conversou e tirou dúvidas com o representante da associação e pretende acompanhar de perto a situação, que vem sendo abordado pela imprensa nos últimos dias. Na próxima terça-feira, 7, os cerca de 25 associados se reúnem com representantes da Prefeitura com o intuito de buscar alguma solução para o caso.
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