sexta-feira, 8 de outubro de 2010

CARTA ABERTA A DOM DEMÉTRIO SOBRE DILMA

Leiam abaixo carta escrita ao Bispo Dom Demétrio sobre a nossa candidata Dilma:

Querido dom Demétrio
Quero publicamente agradecer-lhe as suas palavras esclarecedoras sobre a manipulação da religião católica no final da campanha eleitoral pela difusão  de uma mensagem dos três bispos da comissão representativa do regional Sul I da CNBB condenando a candidata do atual governo e proibindo que os católicos votem nela.
Graças ao senhor, sabemos que essa divulgação do documento da diretoria de Sul 1 não foi expressão da vontade da CNBB, mas contraria a decisão tomada pela CNBB na sua ultima assembléia geral, já que esta tinha decidido que os bispos não iam intervir nas eleições.
Sabemos agora que o documento dos bispos da diretoria do regional Sul 2 foi divulgado no final de agosto, e durante quase um mês permaneceu ignorado pela imensa maioria do povo brasileiro.
Agora, dois dias antes das eleições, um grupo a serviço da campanha eleitoral de um candidato, numa manobra de evidente e suja manipulação, divulgou com abundantes recursos e muito barulho esse documento, criando uma tremenda confusão em muitos eleitores. Pela maneira como esse documento foi apresentado, comentado e divulgado, dava-se a entender que o episcopado brasileiro proibia que os católicos votasse nos candidatos do PT e, sobretudo na  sua candidata para a presidência. Dois dias antes das eleições os acusados já não podiam mais reagir, apresentar uma defesa ou uma explicação. Aos olhos do público a Igreja estava dando o golpe que sempre se teme na véspera das eleições, quando se divulga um suposto escândalo de um candidato. Era um golpe sujo por parte dos manipuladores, já que dava a impressão de que o golpe vinha dessa feita da própria Igreja.
Se os bispos que assinaram o documento de agosto, não protestam contra a manipulação que se fez do seu documento, serão cúmplices da manipulação e aos olhos do público serão vistos como cabos eleitorais.
Se a CNBB não se pronuncia publicamente com muita clareza sobre essa manipulação do documento por grupos políticos sem escrúpulos, será cúmplice de que dezenas de milhões de católicos irão agora, no segundo turno votar pensando que estão desobedecendo aos bispos.
Seria uma primeira experiência de desobediência coletiva imensa, um precedente muito perigoso. Além disso, certamente afetará a credibilidade da Igreja Católica na sociedade civil, o que não gostaríamos de ver nesta época em que ela já está perdendo tantos fiéis.
Se o episcopado católico deixa a impressão de que a divulgação desse documento nessa circunstância representa a voz da Igreja com relação às eleições deste ano, muitos vão entender que isso significa uma intervenção dos bispos católicos para defender o candidato das elites paulistanas contra a candidata dos pobres.
Os pobres têm muita sensibilidade e sentem muito bem o que há na consciência dessas elites.  Sabem muito bem quem está com eles e quem está contra eles. Vão achar que a questão do aborto é apenas um pretexto que esconde uma questão  social, o desprezo das elites, sobretudo de São Paulo pela massa dos pobres deste país.
Milhões de pobres votaram e vão votar na candidata do governo porque a sua vida mudou. Por primeira vez na história do país viram que um governo se interessava realmente por eles e não somente por palavras.
Não foi somente uma melhoria material, mas antes de tudo o acesso a um sentimento de dignidade. “Por primeira vez um governo percebeu que nós existimos”.  Isso é o que podemos ouvir da boca dos pobres todos os dias.
Um povo que tinha vergonha de ser pobre descobriu a dignidade. Por isso o voto dos pobres, este ano, é um ato de dignidade. As elites não podem entender isso. Mas quem está no meio do povo, entende.
Os bispos podem lembrar-se de que a Igreja é na Europa o que é, porque durante mais de 100 anos os bispos tomaram sempre posição contra os candidatos dos pobres, dos operários. Sempre estavam ao lado dos ricos sob os mais diversos pretextos. E no fim aconteceu o que podemos ver. Abandonaram a Igreja. Cuidado! Que não aconteça a mesma coisa por aqui!
Os pobres sabem, são conscientes e sentem muito bem quando são humilhados. Não esperavam uma humilhação por parte da Igreja. Por isso, é urgente falar para eles.
Uma declaração clara da CNBB deve tranqüilizar a consciência dos pobres deste país. Sei muito bem que essa divulgação do documento na forma como foi feita, não representa a vontade dos bispos do regional Sul 1 e muito menos a vontade de todos os bispos do Brasil. Mas a maioria dos cidadãos não o sabe e fica perturbados ou indignados por essa propaganda que houve.
Não quero julgar o famoso documento. Com certeza os redatores agiram de acordo com a sua consciência. Mas não posso deixar de pensar que essa manipulação política que foi a divulgação do seu documento na véspera das eleições, dava a impressão de que estavam reduzindo o seu ministério à função de cabo eleitoral. O bispo não foi ordenado para ser cabo eleitoral. Se não houver um esclarecimento público, ficará a imagem de uma igreja conivente com as manobras espúrias
Dom Demétrio, o senhor fez jus à sua fama de homem leal, aberto, corajoso e comprometido com os pobres e os leigos deste país. Por isso, o senhor merece toda a gratidão dos católicos que querem uma Igreja clara, limpa, aberta, dialogante.
Demonizar a candidata do governo como se fez, baseando-se em declarações que não foram claras, é uma atitude preconceituosa totalmente anti-evangélica.
Queremos continuar confiando nos nossos bispos e por isso aguardamos palavras claras.
Obrigado, dom Demétrio.

José Comblin, padre e pecador.
5 de outubro de 2010

INFRASUL E MORADORES DA ILHA DA FIGUEIRA


 





Na sessão da última quinta-feira (7), o vereador Francisco Alves (PT) relatou aos demais vereadores o resultado de uma reunião entre técnicos da Infrasul, empresa que realiza atividades de extração mineral no rio Itapocu, e moradores da rua Lilia Ayroso Oechsler, que margeia o curso d’água. Francisco havia feito denúncias à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fatma) no mês de julho. O petista elogiou o fato de a empresa ter tomado a iniciativa de procurar os moradores antes de ser notificada pelo órgão ambiental estadual.
 Antes da sessão, uma reunião entre os munícipes que moram nas margens do rio e os geólogos foi realizada na tarde de quinta e foi mediada pelo Vereador Francisco Alves - PT. Houve a apresentação do projeto de recuperação das margens do rio, que sofre assoreamento avançado, e já está pronto. “Agora precisamos entrar em contato com o secretário [de Planejamento] Aristides Panstein e com o chefe da Defesa Civil, Jair Alquini, para uma conversa com a empresa e moradores”, adiantou, ressaltando que o apoio da Prefeitura é necessário para a realização da obra.

VOTAÇÃO DA COMISSÃO PROCESSANTE DA SCHUTZENFEST

Na tarde desta quarta-feira (06/10) aconteceu a votação da Comissão Processante da Schutzenfest, no Sindicato do Vestuário onde seria decidido se a prefeita seria ou não cassada por irregularidades e infrações político-administrativas através de sua gestão na Schutzenfest de 2009. O VEREADOR FRANCISCO ALVES - PT, votou a favor da cassação juntamente com os vereadores Jaime Negherbon, Jean Leutprecht e Justino Pereira da Luz. O VEREADOR FRANCISCO ALVES – PT justificou seu voto a favor da cassação alegando que é a favor da moralidade e da transparência no que diz respeito ao dinheiro público, e que sempre irá fiscalizar e apurar as denúncias feitas contra qualquer entidade ou poder público, pois este é o verdadeiro papel do vereador.

VEREADOR FRANCISCO FORMALIZA DENÚNCIA CONTRA CRIME DE RACISMO

O vereador Francisco Alves (PT) e seus irmãos Irineu e Zé Preto registraram no início da noite de quarta-feira (6 de outubro) um boletim de ocorrência (BO) na Delegacia de Polícia Civil de Jaraguá do Sul denunciando por crime de racismo o presidente da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul, Jorge Luiz de Souza.
O fato lamentável de discriminação racial ocorreu logo após o término da sessão extraordinária da Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul para julgamento da prefeita Cecília Konell por denúncias de infração político-administrativa na gestão da Schützenfest de 2009.
Jorge, que chegou a ser apontado pela defesa da própria prefeita feita à Comissão Processante como despreparado e incompetente na liberação do valor de R$ 147 mil para o pagamento da dupla Fernando e Sorocaba, por não ter obedecido às normas estabelecidas pelo estatuto da Fundação Cultural, a qual determina que qualquer pagamento deveria ou deverá ser subscrito pelo presidente ou diretor financeiro; bem como é responsabilizado pelo vereador Amarildo Sarti (PV), no relatório rejeitado pela comissão, que sugere que a prefeita deflagre processo administrativo disciplinar em desfavor do mesmo e observa que ele, pela sua inércia, deve responder pelo repasse do valor sem observância das normas legais, bem como pela não tomada de providências pelo uso da marca Schützenfest por parte da empresa Fábrica do Show Projetos Culturais e Produções Ltda, embora comemorando a absolvição da prefeita junto com outros membros do primeiro e segundo escalão da Prefeitura, segundo testemunhas, chamou para a briga usando o termo “macacada” a família do vereador Francisco. Ele precisou ser contido por colegas.
O mais irônico, lamenta Francisco, que muito se orgulha de ser o primeiro vereador negro da história de Jaraguá do Sul, é que a declaração racista partiu de outro negro, que como ele também foi um dos incentivadores do Movimento da Consciência Negra do Vale do Itapocu (Moconevi), tendo sido homenageado pela Câmara no ano passado por esta atuação.  
O BO pelo crime de racismo e agressão verbal foi registrado pelo vereador e seus irmãos, que compareceram na DP acompanhados pelo advogado Airton Sudbrack e pela presidente do Centro de Direitos Humanos (CDH) de Jaraguá do Sul, Sonia Lilia Sudbrack, mais o vereador Justino da Luz (PT) e o presidente do diretório do PT de Jaraguá do Sul, Riolando Petry.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

DIA SEM CARRO

O Vereador FRANCISCO ALVES - PT aderiu ao Dia Mundial Sem Carro que aconteceu no dia 22 de setembro pelo Núcleo de Responsabilidade Social Empresarial, junto com a Acijs, Sesi, Sesc, Viação Canarinho e Polícia Militar . Este movimento começou em algumas cidades da Europa e vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes.
Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte coletivos ou individuais, como a bicicleta. A ideia foi reduzir 30% do tráfego naquele dia.
Em Jaraguá do Sul existem dez ruas com sensores para medir o movimento. Nos dias 17 e 24 de agosto, por exemplo, foram registrados 130 e 131 mil veículos nessas vias, um número considerado absurdamente elevado. A Rua Bernardo Dornbusch registrou 18.498 veículos e a Waldemar Grubba, 19.825.
A Marechal Deodoro 15.768, citando as mais intensas. Francisco Alves sempre foi adepto da saúde, da preservação e de toda ação que traga benefícios à pessoa, à natureza e à nossa cidade.