segunda-feira, 16 de agosto de 2010

FATMA E ILHA DA FIGUEIRA

O Vereador Francisco Alves (PT) está bastante desapontado com o encaminhamento que a Fundação do Meio Ambiente (Fatma) deu ao problema ambiental que está afetando as propriedades dos moradores do final da Rua Lilia Ayroso Oeschler, localizada no bairro Ilha da Figueira, em Jaraguá do Sul.
Segundo o vereador apurou em visitas aos moradores, os terrenos que dão fundos para o rio Itapocu estão sofrendo ação de desbarrancamento, o que fez com que vários metros tenham sido engolidos pela água, acabando com quintais e áreas de lazer e ameaçando muros e estrutura das casas. O desmoronamento estaria ocorrendo porque uma empresa está tirando areia do leito do rio sem tomar os cuidados necessários.
O vereador, ao tomar conhecimento de que a Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente (Fujama) determinou algumas ações de reparo, mas não tinha o poder de multa, procurou o escritório da Fatma em Joinville. Foi recebido no dia 9 de julho último, junto com uma comissão de moradores, pelo diretor José Cardozo, o Cardozinho.
Cardozinho garantiu ao grupo que no prazo de dez dias teria uma resposta. Logo após informou que os fiscais e geólogos viriam a Jaraguá no dia 30 de julho, muito após os dez dias de prazo que havia informado no dia da visita. Como não vieram, a assessoria do vereador agendou outra data, que seria em 12 de agosto, mas ao entrar em contato novamente para confirmar, recebeu informação de que quem viria seria um geólogo para analisar a área e dar um parecer sobre a situação, mas que os geólogos da Fatma estão em greve e não tem previsão para o retorno ao trabalho, o que inviabilizaria a visita.
“E quem sofre com isso? A população que precisa de uma solução porque corre o risco de perder suas casas por causa do desbarrancamento e do desinteresse dos órgãos públicos”, lamentou Francisco.