sexta-feira, 30 de março de 2012

EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE



O Vereador Francisco Alves comentou na tribuna na noite desta quinta-feira, 29, sobre EDUCAÇÃO, com foco nos cursos profissionalizantes em Jaraguá do Sul. Ele disse que há aproximadamente 15 dias, vistou o antigo Cepeg (Centro Politécnico Geraldo Werninghaus), que agora pertence a um campus do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina).
 “Nos últimos anos o governo federal tem feito maciços investimentos nas escolas técnicas, oportunizando uma melhor qualificação aos jovens para o mercado de trabalho, de acordo com as realidades regionais. É bem verdade que cabe a União estes investimentos, mas se fizermos um comparativo com outros governos vamos ver que nem sempre foi assim”.
O Vereador Francisco Alves disse ainda que em Jaraguá do Sul, o Campus Avançado Geraldo Werninghaus recebeu investimentos federais que totalizam 4 milhões e 200 mil reais. São 2 milhões e 700 mil reais em reformas da estrutura, dos prédios, e mais um milhão e meio destinados à compra de equipamentos, móveis e máquinas.  
“Isto só foi possível graças à federalização do antigo Cepeg, o Centro Politécnico Geraldo Werninghaus. O Cepeg era uma escola comunitária, um modelo instituído no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Funcionava em parceria com a iniciativa privada. O governo construía o prédio e as empresas tocavam. Apesar de receberem recursos públicos, os alunos pagavam pelos cursos. O fortalecimento dos centros politécnicos resultou, inclusive, no sucateamento dos então chamados Cefets, as antigas escolas técnicas federais”, explicou.
O vereador Francisco Alves ressaltou que no governo Lula esta realidade mudou. Os centros politécnicos foram revertidos ao patrimônio da União, que iniciou uma série de investimentos. Os Cefets se tornaram Ifets, passando a fornecer não só cursos técnicos, mas também de nível superior e até de pós-graduação. Através de uma emenda da então senadora Ideli Salvatti, foram cerca de 2 milhões destinados às reformas do Ifet de Jaraguá do Sul.
“O Geraldo Werninghaus se tornou então um campus do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina). As atividades, agora como campus, começaram no dia 27 de julho de 2010, com a implantação do Curso Superior de Tecnologia em Fabricação Mecânica. Em agosto de 2011, foram transferidos para lá os cursos da área de Eletromecânica, antes sediados no IFSC aqui na Av. Getúlio Vargas”.
A criação do Campus permitiu ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica, pública e gratuita, nas áreas de metal mecânica e eletroeletrônica nos diversos níveis e modalidades de ensino. Conforme o Vereador Francisco Alves, estas áreas de formação profissional são estratégicas para a região, pois servem de base para as indústrias metalúrgicas, de componentes mecânicos e elétricos, têxteis, alimentícias,  automação, processamento de plásticos, entre outras,  que juntas compõem um dos maiores e prósperos pólos industriais do país, que é Jaraguá do Sul.

A estrutura, em uma área construída de 3.500 metros quadrados, conta hoje com 12 salas de aula, 20 laboratórios, 11 servidores administrativos, 28 docentes e 550 alunos, entre os três cursos oferecidos.
O vereador Francisco Alves elogiou a iniciativa e disse ter a obrigação de apresentar este tipo de iniciativa à comunidade. “Apoiar a educação não é despesa, é investimento”, frisou.
Outro ponto positivo, na visão do Vereador Francisco Alves, é a gratuidade do ensino, pois nem todas as pessoas que têm vontade de estudar, possuem condições financeiras para pagar uma faculdade. E além dos cursos profissionalizantes, o IFSC disponibiliza vagas também para cursos superiores, em processos seletivos, duas vezes ao ano.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Reunião encaminha ações para garantir mais segurança no trânsito na região do Residencial Divinópolis



Sinalização, lombadas físicas e faixas elevadas foram medidas apontadas pelos moradores e empresários do bairro ilha da Figueira e também pelo vereador Francisco Alves, nesta manhã, 29, em uma reunião com o diretor de Trânsito e Transportes de Jaraguá do Sul, José Antônio Schmitt.
O motivo do encontro são as constantes reclamações da população que mora nas proximidades da via principal, a Rua José Theodoro Ribeiro, especialmente em frente à empresa MTR Transportes, que já foi palco de vários acidentes, devido ao tráfego de veículos em alta velocidade. Além dos acidentes, a comunidade reivindica melhorias para a travessia das crianças, que precisam atravessar a rua para ir à escola Waldemar Schmitz.
A gerente da empresa, Vanêssa Gottardi, comentou em nome dos empresários sobre a necessidade de uma solução urgente. “O nosso intuito como população e empresários da região é melhorar o tráfego e diminuir a velocidade dos veículos”, resumiu. Segundo ela, o problema seria resolvido se houvesse a implantação de uma lombada física ou faixas elevadas (como a do sinaleiro na Rua Epitácio pessoa, próxima aos Bombeiros Voluntários). Vanêssa questionou o diretor de Trânsito para saber o que pode ser feito para solucionar o problema.
O vereador Francisco Alves cobrou que sejam dados encaminhamentos urgentes, pois a Rua José Theodoro Ribeiro está em terceiro lugar no ranking das ruas em que mais ocorrem acidentes na cidade. O vereador Francisco Alves salientou a importância da prevenção e também a conscientização por parte da população para a segurança no trânsito.
A partir da reunião organizada pelo vereador, a Prefeitura comprometeu-se com ações rápidas. Placas indicando a velocidade de 40 km/h e o reforço da fiscalização com a Polícia Militar serão as primeiras medidas tomadas pela Diretoria de Trânsito do município. De acordo com o diretor, José Antônio Schmitt, a sugestão dos moradores para que se implante a faixa elevada é um processo demorado, que necessita passar por um estudo. “No primeiro momento vamos pintar as faixas e sinalizar com as placas. Vou aguardar o ofício (pedido formal) e, em seguida, solicitar a implantação”.
No documento, os empresários também pretendem incluir a solicitação da faixa elevada. O vereador Francisco Alves vai encaminhar o ofício em nome dos moradores e o diretor de Trânsito comprometeu-se em resolver a questão na próxima segunda-feira, dia 2.

Divinópolis e Via Verde
No encontro, foram citadas ainda duas preocupações no entorno do bairro. Uma delas é a entrada e saída do Residencial Divinópolis, que dificulta a visualização do motorista. A outra diz respeito à construção da Via Verde, que vai modificar o sentido das ruas, a José Theodoro Ribeiro passando a ser mão única e a Via Verde será o trajeto de retorno sentido centro. Alguns empresários e moradores criticaram o andamento das obras que, segundo eles, estão invadindo as suas propriedades. Eles também acham que o trecho terá muitas curvas, um problema de segurança. O diretor José Antônio Schmitt disse que esta é uma questão que compete ao setor de Planejamento Urbano, mas prometeu levar as reivindicações ao secretário da pasta, Aristides Panstein.